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Andando um pouco mais, até o Forte de São Diogo, chega-se ao Espaço Carybé das Artes, que reúne milhares de imagens que fazem parte da vasta e diversa obra do artista visual argentino, que escolheu Salvador para se estabelecer.
Os dois espaços, que completaram um ano de funcionamento em 12 de maio, já foram visitados por mais de 21 mil pessoas. A visita em dupla vale a pena: a entrada é compartilhada, ou seja, quem paga o ingresso para um dos museus, ganha entrada para o outro.
O ingresso para os dois espaços, que funcionam de quarta a segunda-feira, custa R$ 20 (inteira) e tem meia-entrada para estudantes e pessoas a partir de 60 anos. Às quartas-feira, é de graça. Digital e interativo
O acervo dos espaços é, na sua maioria, digitalizado. Ambos têm atividades interativas, o que torna a visita mais dinâmica e ótima para um passeio com crianças. No espaço Carybé, um dispositivo sensível ao movimento permite que o visitante vá “pintando” uma das telas do artista. Em outro canto, personagens reproduzem movimentos de quem interage com uma projeção.
O acervo dos espaços é, na sua maioria, digitalizado. Ambos têm atividades interativas, o que torna a visita mais dinâmica e ótima para um passeio com crianças. No espaço Carybé, um dispositivo sensível ao movimento permite que o visitante vá “pintando” uma das telas do artista. Em outro canto, personagens reproduzem movimentos de quem interage com uma projeção.
Além das imagens projetadas nas paredes ou exibidas nos totens dos espaços, óculos de realidade virtual trazem uma série de exposições fixas, que são atualizadas constantemente. No Espaço Carybé, há uma surpresa a mais: uma visita à casa e ateliê do artista. A residência em que Carybé viveu em Salvador não é aberta para visitantes.
O dinamismo faz com que até crianças bem pequenas possam se divertir por lá. “É um museu que tem uma forma diferente de comunicação, é digitalizado. Ele traz uma nova forma de apresentar o conteúdo. É muito interessante para essa geração, as crianças gostam muito da tecnologia”, relata Eliane Moraes, coordenadora pedagógica do grupo de crianças entre 4 e 8 anos da Escola Clubinho das Letras, que visitou o espaço.
No final da manhã de um dia de visita, a aposentada colombiana Maria Cecília Gouzy, 70, estava boquiaberta com as surpresas que o Espaço Verger proporcionou. “Fiquei surpresa com o espelho”, disse. A pessoa olha em um espelho e sua foto aparece em meio aos retratos em exposição.
São as crianças e os idosos quem mais se divertem com o passeio. “A gente tem um retorno muito gratificante de crianças e adolescentes. A gente expõe o acervo numa linguagem que eles entendem. Eles acabam brincando e aprendendo sobre Carybé, Verger e fotografia baiana”, explicou a supervisora dos espaços, Ana Carla Ferreira.
Eterno Retorno
Como os acervos são digitalizados, eles crescem a cada dia. No espaço dedicado à fotografia, novas obras de diferentes fotógrafos são sempre adicionadas. “O visitante não consegue vivenciar tudo de uma vez, só no Verger são quase 5 mil fotografias”, disse a supervisora. Na inauguração eram cerca de 4 mil, mas, desde então, novas imagens têm sido adicionadas.
Como os acervos são digitalizados, eles crescem a cada dia. No espaço dedicado à fotografia, novas obras de diferentes fotógrafos são sempre adicionadas. “O visitante não consegue vivenciar tudo de uma vez, só no Verger são quase 5 mil fotografias”, disse a supervisora. Na inauguração eram cerca de 4 mil, mas, desde então, novas imagens têm sido adicionadas.
Geralmente o acervo é alimentado a cada dois meses. As últimas aquisições foram cerca de 20 imagens feitas pelo fotógrafo Fernando Naiberg e a exposição O Pati, exibida nos óculos de realidade virtual, de Rui Rezende. No dia 5 de julho, serão adicionadas as exposições para os Óculos Virtuais: Fundac e Marcelo Reis.
A visitação acontece de quarta a segunda, das 11h às 19h, e custa R$ 20 (um só ingresso para ambos).